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terça-feira, novembro 10

O recomeço... Vida Nova.


A vida tem dessas coisas! Parece que o destino faz pirraças. A pessoa namora acha tudo maravilhoso e casa. Casa acha tudo uma mesmice perde o interesse, arranja subterfúgios para continuar casada, mas descasa. Descasa contra a vontade sofre com a separação e somente depois descobre que estava a costumada a levar uma vida sem brilho. Solteira de novo, de novo tudo começa. A vida é uma festa só. Tudo o que se queria fazer enquanto estava casada e não podia, pode-se agora. Namora de novo e dessa vez namora muito. Passeia, viaja, se sente livre para experimentar todas as boas sensações causadas por esse novo estado de espírito.
Passa o tempo e, de repente, você tem uma recaída. Perdeu a vergonha? Vai querer começar tudo de novo? Resista. Que tal permanecer assim, solteiríssima. Não se preocupe com a idade que está avançando a passos largos. Até no asilo se pode ser feliz. Bom, já vi que desta vez não seguirá os conselhos dessa sua querida revista. Isso é sinal de amadurecimento. De qualquer forma vou dar algumas dicas para esse novo desafio. Primeiro não faça nada do que fez quando forçou o pedido de casamento. Dessa vez o que vale é a reciprocidade de sentimento. Procure alguém que seja sincero o bastante para lhe dizer “não estou apaixonado por você, mas gostaria de viver o resto da minha vida para fazer a sua felicidade” Isso sim, já é um bom começo.
O segundo casamento, ou todos após o primeiro, tem suas próprias particularidades. Normalmente não se quer mais ter filhos; geralmente os filhos já estão criados e independentes (se o casamento foi com pessoa do outro gênero); além do que, costumeiramente, os parentes desejam isso; habitualmente não se quer mais o mesmo hábito. Não se está com as “fantasias a flor da pele”. Está mais “pé no chão”. A vida agitada não mais agrada e o que se quer é viver serenamente com uma pessoa que também deseje a mesma coisa. Nesse momento os relacionamentos tem poucos altos e baixos. O prazer vem de coisas simples e belas como o silêncio compartilhado; a paisagem vista de mãos dadas; a viagem sem pressa de chegar ao destino; a companhia de amigos para programas calmos e relaxantes; uma taça de vinho tomada demoradamente para saborear cada gole como se fosse o primeiro; as conversas onde o assunto são as coisas vividas e não o que se espera da vida; a constante visita ao álbum de fotografias... a cada imagem uma longa e feliz história pra contar; fazer planos para o dia de amanhã como se este estivesse muito longe no tempo... Nesse momento da vida tudo o que não se tem é pressa! Amar só se for devagarzinho... devagarzinho!

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